segunda-feira, 27 de junho de 2011

PROFESSORES FAZEM APELO POR CLÍNICA DE FISIOTERAPIA NA UFPR LITORAL

Estado é de abandono total.
Os professores Marcos Signorelli e Clovis Wanzinack, da UFPR Litoral convocam população de Matinhos e a comunidade universitária a discutir, na segunda-feira (27) para discutirem o futuro da Clínica Escola de Fisioterapia, ameaçada por falta de apoio do prefeito Eduardo Dalmora (PDT).

Um apelo foi divulgado nesta quarta-feira (22), para a reunião marcada para às 9h, na própria clínica, que fica na rua Jose Arthur Zanlutti, no Sertãozinho. A reunião deve durar até o meio-dia. O convênio com a prefeitura e

Às 19h30, haverá um encontro para tratar do assunto na Câmara de Vereadores. 

Signorelli conversou com o Correio do Litoral.com via Facebook. Ele explicou que a Clínica Escola de Fisioterapia é um espaço destinado a ensino-pesquisa-extensão do curso de Fisioterapia e outros cursos da UFPR Litoral. “Foi viabilizada por meio de uma parceria entre UFPR e Prefeitura de Matinhos, em 2007, e vem realizando uma média de quase mil atendimentos por mês gratuitos para a população de Matinhos”, informa Signorelli.

“Cada uma destas instituições deve cumprir alguns papéis nesta parceria. Porém o diálogo com a prefeitura, que tem como responsabilidade fornecer a infraestrutura predial, manutenção e limpeza é muito difícil. O prédio atual, que é alugado e que seria provisório, acabou como definitivo. Tem inúmeras infiltrações, goteiras e toda parte elétrica está comprometida. Apesar dos inúmeros ofícios enviados pela UFPR solicitando manutenção, pouca coisa tem sido feita”, diz o professor.

A UFPR investiu aproximadamente R$ 500 mil em insumos e equipamentos, que estão se perdendo por falta de apoio da administração. “Os tatames e aparelhos do estúdio de pilates estão apodrecendo e enferrujando e há mofo nas paredes, o que é inconcebível num ambiente de saúde”, denuncia o professor.

O descaso ficou evidenciado com um incêndio de um ventilador no final de maio. Como não há saídas de emergência, um simples “acidente doméstico” passou a ser uma situação de risco para as pessoas. “Aliás, como era um galpão industrial, só existe uma única porta e não tem janelas, se o incêndio fosse na parte da frente, creio que teria sido uma tragédia, pois não há como sair pela parte de trás do prédio. E como lidamos com pessoas com deficiências, cadeirantes, não há como continuar num local inseguro como este”, conta Signorelli.

Recentemente, a clínica sofreu arrombamentos e teve equipamentos roubados. Os alarmes que tinham sido instalados pela UFPR queimaram em função das infiltrações, que mesmo com os ofícios, pedidos,e meses de espera, também não foram arrumados. Os alarmes que tinham sido instalados pela UFPR queimaram em função das infiltrações, que mesmo com os ofícios, pedidos,e meses de espera, também não foram arrumados.

“Convocamos toda comunidade universitária e comunidade de Matinhos a participar da reunião que decidirá o futuro da clínica Escola de Fisioterapia da UFPR de Matinhos. É algo de interesse coletivo, e cabe a cada cidadão lutar pela qualidade da saúde e educação”, informa o apelo divulgado pela Internet.

O convênio entre a UFPR Litoral e a prefeitura de Matinhos vence no dia 7 de julho. “A universidade está empenhada em renovar, com a condição que a prefeitura encontre um local apropriado para as instalações e se responsabilize de fato pela manutenção. Isto inclui: acessibilidade para deficientes, local sem infiltrações e goteiras e com um sistema elétrico que comporte ligar todos os equipamentos sem danificá-los", informa Signorelli. (fonte Correio do Litoral)

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